Resultado da pesquisa

  • A distocia secundária ao gigantismo fetal constitui um achado relativamente raro em medicina veterinária de pequenos animais, com poucos casos relatados na literatura. O parto distócico ocorre quando não há uma expulsão bem sucedida do feto e acomete 5% de fêmeas gestantes, principalmente de raças pequenas e braquicefálicas. Esta pode ocorrer por vários motivos que podem estar relacionados à mãe, ao feto, ou a ambos. O diagnóstico é baseado em sinais clínicos, radiografia e ultrassonografia. Dependendo da condição clínica, o tratamento pode ser feito através de manobras obstétricas manuais ou por técnicas cirúrgicas. O tratamento cirúrgico deve ser instituído com urgência, pois o atraso do mesmo pode desencadear choque por obstrução da grande circulação e endotoxemia. O objetivo desse trabalho foi relatar um caso de uma cadela da raça pinsher, de 5 anos de idade, com gestação de aproximadamente 62 dias que ao ser encaminhada a Policlínica Veterinária Metropolitana, Caucaia - Ceará (HVM), apresentando dificuldade de parição há 48 horas e anúria. A ooforo-salpingo-histerectomia demonstrou ser uma escolha viável como tratamento cirúrgico em casos de distocia secundária ao gigantismo fetal.

    Janeiro - v. 11, No. 01, p. 1-102 (2017)

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