Resultado da pesquisa

  • O plasmocitoma extramedular é uma neoplasia considerada benigna, com baixa probabilidade de metástase, onde sua composição é quase que exclusivamente formada por células plasmáticas. Nos cães se localiza principalmente na pele, na cavidade oral e no trato digestivo. O seu diagnóstico conclusivo se da por meio de exame histopatológico. Este trabalho relata um caso de um macho com cinco anos de idade, sem raça definida, que desenvolveu uma massa ulcerada, de consistência firme, coloração vermelha, na região rostral da mandíbula, medindo cerca de dois centímetros e meio de diâmetro, envolvendo os dentes incisivos inferiores e incisivos adjacentes, onde já havia deslocamento das peças dentárias. O tratamento realizado foi o procedimento cirúrgico, mandibulectomia rostral bilateral. A retirada apresentou margem de segurança, não sendo necessário uso de quimioterapia. O acompanhamento foi solicitado a cada seis meses.

    Agosto - v. 16, No. 08, p. 195 (2022)
  • O mielograma, exame citológico da medula óssea, representa um importante recurso na clínica de cães para determinar a origem de alterações na circulação sanguínea. Sua base é a avaliação da medula óssea, que nos adultos está presente principalmente nos ossos chatos, como o esterno e as costelas, e sua principal função é a de hematopoese, a produção de células sanguíneas, sendo elas as hemácias, leucócitos (granulócitos – neutrófilos, eosinófilos e basófilos, agranulócitos – monócitos e linfócitos), além das plaquetas. Para o mielograma, é necessário realizar a coleta correta da medula óssea, e sua análise envolve a avaliação da celularidade, determinação da relação Mieloide:Eritroide, avaliação das reservas de ferro e a pesquisa de parasitas, sendo que na espécie canina os mais comuns são Leishmania spp. e Ehrlichia spp. A busca de alterações na medula óssea se dá normalmente quando o paciente apresenta anormalidades hematológicas que não são explicadas com os outros exames de rotina. A sua análise e interpretação auxiliam o médico veterinário a alcançar o diagnóstico correto para o paciente.

    Abril - v. 16, No. 04, p. 207 (2022)
  • A rotina de cirurgias ortopédicas na Medicina Veterinária vem crescendo consideravelmente, mostrando um maior nível de atualizações e estudos dentro desta área. Neste contexto, as cirurgias de coluna vertebral vêm sendo realizadas cada vez mais e com resultados bastante satisfatórios. Objetiva-se com esse trabalho relatar o caso de descompressão medular e de raiz nervosa pela técnica de pediculectomia em um cão filhote, atendido em uma clínica veterinária de Manaus no Amazonas, após uma queda de uma altura em torno de 3,5 metros. Neste caso, a técnica cirúrgica de pediculectomia realizada para a descompressão medular e de raiz nervosa, conferiu um resultado satisfatório ao paciente, favorecendo o retorno de alguns movimentos e tônus muscular nos 20 primeiros dias de pós cirúrgico.

    Março - v. 16, No. 03, p. 170 (2022)
  • A neurologia é a especialidade que cresce cada vez mais dentro da medicina veterinária, visto que as afecções neurológicas são comumente encontradas na clínica de pequenos animais. No entanto, muitas doenças neurológicas podem ser tratadas de maneira significativa. Principalmente quando o diagnóstico é realizado precocemente, e o tratamento logo iniciado, podendo ser clínico ou cirúrgico. Uma das afecções mais comum que acometem o sistema nervoso central é a doença do disco intervertebral (Hansen tipo I), caracterizada pela extrusão do disco intervertebral, provocando alterações neurológicas em cães, principalmente nos cães de pequeno porte. Nesse caso, quando o tratamento é cirúrgico, há várias abordagens cirúrgicas relatadas na literatura, sendo a hemilaminectomia a técnica cirúrgica mais comumente utilizada para a descompressão da medula espinhal. Dessa forma, por ser uma doença de alta severidade, este artigo tem como objetivo relatar as principais características desta enfermidade e o uso da técnica de hemilaminectomia para seu tratamento, no qual o prognóstico depende do grau de lesão neurológico, associado ao pós-operatório.

    Março - v. 15, No. 03, p. 168 (2021)
  • Este levantamento tem como objetivo apresentar laudos e outras informações dos mielogramas realizados nos anos de 2017 e 2018 no Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi, com ênfase nos animais portadores de leishmaniose visceral canina (LVC), a fim de constatar e relatar a quantidade de pacientes que apresentam a infecção por Leishmania spp., analisando também os resultados de outros exames citológicos e sorológicos desses animais para comparação e pontuação da precisão diagnóstica e alterações laboratoriais séricas e microscópicas mais comuns causadas por esta enfermidade, respectivamente. Observaram-se alterações em hemograma e mielograma, porém animais com baixo grau de parasitismo não apresentaram Leishmania spp. em seus exames de medula óssea.

    Agosto - v. 14, No. 08, p. 163 (2020)
  • O presente trabalho tem como objetivo relatar o uso do sistema plate-rod associado à técnica do pino em cavilha para a correção de fratura cominutiva diafisária de fêmur com luxação coxofemoral crânio-dorsal do mesmo membro em cão. A luxação foi corrigida pela técnica pino em cavilha, a qual o ligamento redondo do fêmur é substituído por fio espesso e resistente, capaz de efetuar a função do ligamento redondo. A osteossíntese foi efetuada com placa óssea bloqueada, tamanho 3,5 mm e um pino intramedular de 2,5 mm, sistema conhecido como plate-rod, utilizado para tratar fraturas com grandes falhas ósseas. O referido sistema proporciona boa estabilidade e sustentação para uma osteossíntese biológica. O animal foi avaliado em seu 10° dia de pós-operatório junto com a retirada dos pontos. O paciente estava deambulando normalmente e, segundo os tutores, apoiava o membro desde o primeiro dia após a cirurgia. É possível afirmar que a união desses métodos garantiu o pós-operatório adequado ao paciente com retorno precoce da função do membro. Quando for preciso, as duas técnicas podem ser utilizadas em conjunto, desde que se respeitem os princípios e as indicações de cada uma.

    Abril - v. 14, No. 04, p. 141 (2020)
  • Entre as espécies mais predadas, a cutia tem sido notada por ter sofrido uma redução significativa de suas populações, levando-as a serem freqüentemente mantidas em cativeiro. O objetivo deste estudo foi descrever as categorias comportamentais da cutia em cativeiro, visando contribuir para o estudo de hipóteses sobre a biologia e o manejo desse roedor, bem como analisar a influência dos comportamentos com a sobrevivência e a reprodução das espécies cativas. A pesquisa foi realizada no Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres (NEPAS) da Universidade Federal do Piauí. Foram observadas durante 1860 horas dois grupos de Dasyprocta prymnolopha, sendo o primeiro composto por dois machos, cinco fêmeas e quatro filhotes; e o segundo, por dois machos, sete fêmeas e um filhote, totalizando 21 animais pertencentes a grupos já formados e mantidos em cativeiro no NEPAS. O comportamento dos animais foi registrado manualmente (usando uma prancheta, lápis e cadernos) e, eventualmente, utilizou binóculos para observação detalhada de comportamentos isolados. Encontramos 14 categorias comportamentais, sendo capazes de identificar oito comportamentos distintos: comportamento alimentar; descansar; exploração; cuidados com o corpo; coleta e transporte de material; comportamentos agonísticos; comportamentos reprodutivos e marcação do território. Concluiu-se que as análises comportamentais apresentadas podem trazer contribuições práticas para a adequação das instalações dos animais, bem como a melhoria da gestão, melhorando o bem-estar das cutias em regime cativo.

    Julho - v. 13, No. 07, p. 158 (2019)
  • O objetivo desse estudo foi analisar um caso de raiva observado em uma raposa do campo (Pseudalopex vetulus) encontrada atropelada na CE –187, mais precisamente na localidade Patos na cidade de Crateús-CE. Foi coletado um fragmento da medula da região cervical e enviado para o laboratório Central de Saúde Pública do Ceará, onde confirmou-se o diagnóstico de Raiva.

    Março - v. 13, No. 03, p. 148 (2019)
  • As lesões agudas da medula espinhal são comuns na medicina veterinária. A gravidade de uma lesão medular é mensurada por três fatores: tempo (duração da compressão), grau de compressão e, especialmente, velocidade (força) da compressão. O diagnóstico pode ser feito através de radiografia. Não se recomenda utilização de corticosteroides após seis horas do traumatismo e sim anti-inflamatórios não esteroidais como o meloxicam. O meloxicam possui efeito neuroprotetor. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de trauma medular por projétil em uma fêmea da espécie felina onde o tratamento de eleição foi anti-inflamatório não esteroidal meloxicam. Foi atendido na Clínica Veterinária da Faculdade Anhanguera de Dourados, um felino, SRD, fêmea, de aproximadamente seis meses de idade com paraplegia de membros pélvicos, sem resposta ao teste do panículo cutâneo caudal à L2, ausência de propriocepção bilateral em membros pélvicos, ausência de reflexos de dor profunda, reflexo dos esfíncteres uretral e anal diminuídos. No exame radiográfico da coluna toracolombar observou-se a presença de um projétil avançando o canal medular entre o espaço vertebral de L1-L2. Apresentou anemia normocítica normocrômica e leucocitose moderada nos exames de sangue. O animal foi encaminhado para realização de uma hemilaminectomia dorsolateral esquerda para retirada do projétil e descompressão medular. A paciente recuperou-se bem no pós-operatório e passou a realizar sessões de fisioterapia.

    Março - v. 13, No. 03, p. 148 (2019)
  • As fraturas em ossos longos provenientes acidentes automobilísticos são afecções comumente ocorrentes na clínica medica veterinária de pequenos animais. Novas técnicas em testes estão sendo empregadas visando atender e adaptar-se a traumatologia ortopédica veterinária. Neste caso clinico será abordado os aspectos clínicos do paciente, a metodologia cirúrgica de resolução, o protocolo anestésico e as recomendações pós-operatórias destinadas a afecções ortopédicas traumáticas. O objetivo deste relato apresenta um caso onde se aplicou a técnica de pino intramedular associado com grampo em posição normograda. A técnica foi satisfatória na neutralização das forças que atuam sobre o fêmur em uma fratura obliqua espiralada, o paciente evoluiu bem sem complicações.

    Abril - v. 12, No. 04, p. 147 (2018)
  • A doença do disco intervertebral (DDIV) é a causa mais comum de compressão medular em cães, resultando em problemas neurológicos, podendo ser classificada em dois tipos, Hansen tipo I (extrusão de disco) e Hansen tipo II (protrusão de disco), que pressionam os nervos da medula ocasionando quadro de dor, ataxia, paralisia e paraplegia. O tratamento à se indicar deve ser baseado no grau da lesão, podendo ser o tratamento clínico associado à fisioterapia, para casos menos graves, visto que é relatado sucessos na recuperação do quadro, na literatura. O objetivo desse trabalho foi relatar a eficiência da tomografia computadorizada como ferramenta complementar para diagnostico conclusivo da DDIV e o sucesso do tratamento clínico e fisioterápico para esta doença. O animal em questão era um poodle com 11 anos de idade que apresentava quadro de ataxia e incoordenação motora e que foi diagnosticado com uma extrusão de disco intervertebral entre as vertebras T12 e T13 através de tomografia computadorizada. O tratamento eleito foi à base de antiinflamatórios e fisioterapia com enfoque o fortalecimento da musculatura epaxial e hipaxial. Transcorrido 45 dias do início do tratamento, foi observado uma melhora significativa do animal, entretanto, uma futura intervenção cirúrgica não foi descartada.

    Março - v. 12, No. 03, p. 130 (2018)
  • A mielopatia por embolismo fibrocartilaginoso é caracterizada por um infarto da medula espinhal causado por êmbolos fibrocartilaginosos idênticos ao núcleo pulposo do disco intervertebral. De ocorrência rara e descrita principalmente em cães adultos e de grande porte, podendo também ser encontrada em cães de pequeno porte. O presente relato ocorreu em um canino de dois anos e meio, macho West Highland White Terrier, que foi atendido em um hospital veterinário com tetraparesia súbita, onde permaneceu internado vinte e um dias e após receber a alta hospitalar deu continuidade ao tratamento por cento e sessenta dias. O diagnóstico foi realizado por meio dos sinais clínicos, exames bioquímicos para exclusão dos diagnósticos diferenciais e a tomografia computadorizada que identificou o trombo em região cervical. O tratamento consistiu em cuidados de enfermagem, fisioterapia, hidroterapia e sessões de acupuntura. Após 180 dias de lesão medular o animal ficou com o membro dianteiro direito sem flexão completa de cotovelo como sequela de uma provável lesão do plexo braquial, com sensibilidade a dor profunda, locomovendo-se com ajuda de um andador e se levantando sozinho.

    Dezembro - v. 11, No. 12, p. 1188-1297 (2017)
  • O acesso à via epidural é de grande importância para diversos procedimentos realizados tanto na clínica como na cirurgia veterinárias. A necessidade de se conhecer a respeito da anatomia e topografia desta região é imprescindível para que o médico veterinário possa obter sucesso em tais técnicas.Com o intuito de determinar a melhor localização para realização da técnica de acesso à via epidural, quer para anestesia epidural, exames de mielografia, coleta de líquor, entre outros, o presente trabalho teve como objetivo descrever a anatomia do cone medular de cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), particularmente sua esqueletopia. Para a realização do presente trabalho seis animais adultos, de ambos os sexos, foram dissecados, retirando-se a musculatura da coluna lombar e sacral para identificação das vértebras, as quais foram seccionadas em seus arcos vertebrais para exposição da medula espinhal. Foi identificado o cone medular, medido com auxílio de paquímetro e identificada a sua esqueletopia. Foi observado, em todos os animais estudados, a presença de sete vértebras lombares (L). O cone medular mostrou-se com a base situada em L5 (50% dos animais), ou entre L5 e L6 (50%) e o ápice em L6 (66.7%), entre L6 e L7 (16.7%) ou em L7 (16.7%). O comprimento médio do cone medular observado foi de 16.62 + 7.33 mm. Como o ápice do cone medular não ultrapassa o espaço lombossacro. Concluímos que neste espaço é possível a realização do acesso ao espaço epidural sem riscos de lesionar a medula espinhal do animal.

    Março - v. 11, No. 03, p. 207-312 (2017)
  • Foi atendido um caso de Mieloencefalite Protozoária Equina (EPM), causada pelo agente Sarcocystis neurona, no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Lavras-MG. Dentre as afecções neurológicas em equinos a EPM se apresenta como uma das mais frequentes e de maiores prejuízos econômicos na equideocultura. O animal em questão apresentou sintomatologia clínica aguda, com decúbito, diminuição de sensibilidade cutânea superficial e profunda, perda de tônus de cauda, lesão de nervo facial e incontinência urinária. O diagnóstico se baseou na sintomatologia clínica, lesões macroscópicas e microscópicas associadas a presença do protozoário. O tratamento utilizado foi diclazuril, corticoterapia e tratamento suporte

    Janeiro - v. 11, No. 01, p. 1-102 (2017)
  • Este relato de caso mostra a preocupação com os traumas medulares que os gatos sofrem, a questão da procura por um veterinário tardiamente, o que pode prejudicar o tratamento com sucesso. Relata o caso de um trauma toracolombar, considerado um dos traumas medulares mais difíceis de reversão, onde o felino foi submetido ao tratamento cirúrgico e obteve sucesso na resposta, mesmo sendo uma lesão um pouco tardia.

    Out. - v. 10, No. 10, p. 721-794 (2016)
  • As complicações tardias de lesão medular em gatos não são bem conhecidas. Os atuais métodos de imagem permitem a aquisição de informações mais detalhadas e direcionam a escolha do tratamento. Avaliamos 22 gatos, e em 6, traçamos um panorama epidemiológico tardio de lesões traumáticas na medula espinhal, caracterizando sua evolução natural por meio de tomografia computadorizada (TC). As causas de trauma nos animais avaliados foram: queda através da janela de apartamento; acidente automobilístico; arma de fogo; e agressão humana intencional. O local do trauma foi: T7 a T11 em 3 gatos; T12 a L2 em 17 gatos; L3 a L7 em 2 gatos. Através da TC observamos a presença de área hipoatenuante circundante com atrofia da medula espinhal nos 6 gatos. Lesão compressiva estava ausente em um animal, em um era discreta, e grave em outros quatro. Fraturas nos compartimentos dorsal e ventral foram observadas em 50% e em 33,34% dos casos, respectivamente. Em três animais a lesão foi múltipla e envolveu os pedículos e discos intervertebrais. Apesar de ter sido possível localizar e descrever as lesões no tecido ósseo, a observação e classificação das lesões em tecidos moles adjacentes foram insatisfatórias. Poucos animais sobreviveram após o traumatismo na medula espinhal ao longo dos três anos de observação, desta forma indicamos que outras ferramentas de diagnóstico como a ressonância magnética e a eletroneuromiografia sejam utilizadas para o desenvolvimento de abordagens terapêuticas mais eficazes objetivando aumentar a expectativa de vida com qualidade dos animais portadores de lesão medular.

    Jul. 3 - v. 5, No. 26, p. Art. 11765-1170 (2011)
  • A anestesia caudal foi proposta pela primeira vez em 1926 e diversas técnicas foram desenvolvidas para anestesiar os nervos espinhais lombares e sacrais. Este estudo determinou a topografia do cone medular de Coendou prehensilis, utilizando seis espécimes adultos, vindos do Zoológico Parque do Sabiá Uberlândia-MG. No LAPAS estes foram fixados em solução aquosa de formol à 10%. Foi feita incisão de pele, os músculos da coluna vertebral foram retirados, os arcos vertebrais foram seccionados para visualização da medula espinhal e seus envoltórios. Em todos os espécimes o cone medular iniciou-se na quarta vértebra lombar (L4) e terminou na segunda vértebra sacral (S2), o seu comprimento variou de 5,9cm to 4,7cm. Conclui-se que o melhor local para anestesia epidural do membro pélvico no Coendou prehensilis é entre as vértebras L4 e S2.

    Maio 1 - v. 5, No. 16, p. Art. 1100-1105 (2011)
  • Os jabutis estão presentes na ordem Testudinata. Como os jabutis estão se tornando mais comuns em cativeiro, o número de atendimentos veterinários cresce a cada dia. Com isso, este estudo avaliou a eficácia da utilização de lidocaína (2%) e bupivacaína (0,5%) por via espinhal em jabutis pirangas da espécie Chelonoidis carbonária. Foram utilizados 20 animais divididos em dois grupos, provenientes do plantel do LAPAS-UFU, um com lidocaína (2%), na dose de 4,6 mg/Kg, e o outro 1,15 mg/Kg de bupivacaína (0,5%), ambos em volume de 0,2 ml para cada 5 cm de carapaça. Os parâmetros avaliados foram a promoção de bloqueios motor e sensitivo nas regiões da cauda e membros pelvinos, e a existência de diferenças nos efeitos dos dois fármacos. Os resultados evidenciam que a técnica de anestesia espinhal é segura e eficaz, os anestésicos se mostraram seguros na promoção de anestesia por via espinhal em Chelonoidis carbonaria, e o tempo hábil dos anestésicos é suficiente, podendo ser utilizados como alternativa anestésica bastante eficiente para procedimentos cirúrgicos rotineiros. O tempo de efeito anestésico bupivacaína (0,5%)  na região da cauda/cloaca foi maior.

    Abr. 1 - v. 5, No. 12, p. Art. 1072-1078 (2011)
  • O Plasmocitoma extramedular é considerado uma neoplasia benigna. Nos cães localiza-se principalmente na pele, na cavidade oral e no trato digestivo. Seu diagnóstico conclusivo é realizado por meio de exame histopatológico. Este trabalho relata um caso de uma fêmea de 4 anos de idade, da raça Buldog Francês, que desenvolveu uma massa não ulcerada, de consistência firme, coloração rósea, medindo cerca de dois centímetros de diâmetro na região rostral da mandíbula, envolvendo o canino inferior esquerdo e incisivos adjacentes. A radiografia mandibular demonstrou lesão osteolítica em alvéolo e corpo mandibular em sua face rostral de hemi-face esquerda, além do deslocamento rostral das peças dentárias. Foi realizado tratamento cirúrgico através de mandibulectomia rostral bilateral, e em seguida, avaliado o status da margem cirúrgica, o qual não demonstrou indícios tumorais. O animal foi submetido a quimioterapia adjuvante com carboplatina 300 mg/m², em virtude da possibilidade aventada de invasão do canal mandibular. A paciente encontra-se saudável, desde junho/2013, não apresentando recidiva, nova tumoração, ou mesmo evidência de metástase, até a presente data.

    Jun. 2 - v. 8, No. 12, p. 1416-1550 (2014)

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