Resultado da pesquisa

  • Dentre as neoplasias hematopoiéticas mais observadas na espécie felina, cita-se o linfoma. Sendo classificado de acordo com o sítio anatômico afetado, a sua forma alimentar é considerada a segunda neoplasia mais encontrada no trato gastrintestinal de gatos, podendo acometer fígado, baço e pâncreas. Animais idosos e/ou portadores de retroviroses possuem maior risco para o desenvolvimento da doença. A sintomatologia clínica varia conforme a localização, idade do paciente e presença ou não de comorbidades. O tratamento do linfoma alimentar objetiva melhorar a qualidade e aumentar o tempo de vida dos pacientes. Dessa forma destaca-se a importância do diagnóstico precoce, por meio de exames hematológicos, bioquímicos e de imagem, além da realização de biópsia intestinal. O acompanhamento de pacientes pertencentes ao grupo de risco também é outro fator essencial para o reconhecimento da doença. Objetiva-se com o presente trabalho relatar o caso de um felino, fêmea, sete anos de idade, com histórico de hiporexia, prostração, êmese e emagrecimento progressivo. Após exames complementares, concluiu-se tratar de um quadro de linfoma alimentar linfocítico, optando-se pela quimioterapia com lomustina e prednisona. A terapia demonstrou poucos efeitos colaterais e resposta eficiente no controle da doença.

    Junho - v. 13, No. 06, p. 127 (2019)
  • O meningioma é a neoplasia intracraniana mais comum em cães na clínica veterinária, em maior parte dos casos possui caráter benigno, além disso, pode vir a surgir em qualquer uma das três meninges que revestem e protegem o sistema nervoso central. O principal sinal clínico do meningioma é a convulsão, porém alteração de comportamento vem sendo relatada com frequência na literatura. A lomustina por ser altamente solúvel em lipídeos, atinge elevadas concentrações no fluido cérebro-espinhoso permitindo que a mesma seja usada como protocoloco quimioterapico para pacientes com meningioma. Objetivou-se com esse trabalho, relatar um caso de meningioma intracraniano em um cão de raça poodle com dez anos de idade destacando sua evolução clínica, diagnóstico presuntivo e conduta terapêutica.

    Fevereiro - v. 12, No. 02, p. 150 (2018)

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