Resultado da pesquisa

  • Objetivou-se avaliar o consumo de carnes caprinas e ovinas no município de Olho d’Água - Paraíba. Foram aplicados 80 questionários contendo 12 perguntas sobre: sexo, idade, estado civil, renda mensal, escolaridade, consumo, motivos de não consumir, frequência de consumo, local de compra, influencia na compra, preferência pelo tipo de corte e consumo de buchada. Os resultados mostraram que a maioria dos entrevistados é do sexo feminino (62,5%), com idade variando entre 16 e 30 anos (81,25%), renda mensal de 260 a 500 reais (48,75%) e ensino médio completo (37,5%). 62,5% dos entrevistados consomem carne caprina e ovina, os que não consomem caprino/ovina alegaram que estas carnes são gordurosas (65%), apresentando um “ranço”. 53% dos entrevistados consomem carnes caprinas e ovinas semanalmente. A feira livre (45,30%) é o principal local de compra O preço (45,27%) é o fator que mais exerce influencia na hora da compra. O corte traseiro (pernil) é o preferido pelos entrevistados (39,44%). Em relação a buchada, 61% dos entrevistados a apreciam enquanto 39% não gostam desta iguaria. Desse modo, conclui-se que As carnes caprinas e ovinas são bastante consumidas pela população de Olho d’Água - PB. Incentivos devem ser realizados com o intuito de aumentar o consumo, através de divulgações da qualidade nutricional e do beneficio que esse produto traz a saúde humana.

    Maio - v. 12, No. 05, p. 172 (2018)
  • Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito do grupo genético sobre o desenvolvimento e zoometria de caprinos leiteiros jovens. O estudo foi desenvolvido no município de Coité do Nóia, AL, mensurando-se 166 cabritos Saanen, Toggenburg, Alpina Americana, Parda Alpina, Murciana e Mestiços. A partir do desmame (60 dias), e a cada 21 dias, até 144 dias de idade, foram realizadas as pesagens dos animais e as seguintes medidas zoométricas: comprimento corporal, perímetro torácico, altura da cernelha, altura da garupa, largura de peito, largura de garupa, comprimento de garupa e perímetro escrotal. Os resultados foram avaliados por analises de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O efeito da idade sobre a zoometria foi avaliado por análise de regressão. Não houve efeito (P > 0,05) para a interação entre grupo genético e idade. Em relação à influência do grupo genético sobre a zoometria, houve diferença, onde os grupos Parda Alpina e mestiços apresentaram médias superiores (P < 0,01) aos demais grupos avaliados para comprimento corporal (51,6 cm, 50,6 cm), altura de garupa (52,7 cm, 52,5 cm), largura de garupa (10,0 cm, 10,1 cm) e perímetro escrotal (12,7 cm; 13,3 cm). Para o gênero, as fêmeas apresentaram média superior aos machos apenas para comprimento corporal (49,7 cm). O grupo genético, o gênero e a idade são fatores que influenciam o desenvolvimento e a zoometria de caprinos leiteiros jovens.

    Fevereiro - v. 12, No. 02, p. 150 (2018)
  • O Nordeste brasileiro é a região em que a caprinocultura mais se desenvolveu, servindo como uma das atividades promissoras para se explorar, devido à alta rusticidade emitida pelos animais existentes, que são selecionados pelas próprias condições climáticas e de vegetação, porém o nível tecnológico existente e as parasitoses servem de barreira que dificultam essas criações. Assim, foi realizado um estudo epidemiológico em 12 propriedades do município de Afonso Bezerra (5º29’52’’S e 36º30’21’’W), estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na microrregião de Angicos, em caprinos, sem padrão racial definido, através da aplicação de questionários, com a análise dos dados realizada pela freqüência simples direta. Quanto aos aspectos sanitários, foi verificado que a vermifugação é praticada por 100% dos criadores, onde 33,3% fazem a aplicação cinco vezes ou mais por ano, 25% quatro, e 41,7% duas. Em relação ao parasitológico de fezes, apenas 8,3% dos criadores realizam o exame rotineiramente, com a ivermectina sendo o princípio ativo utilizado em 75% das propriedades. O sistema de criação predominante no período crítico é o semi-intensivo (100%), tendo como objetivo a exploração de leite. No presente trabalho pode-se avaliar a situação sanitária e as características zootécnicas de rebanhos caprinos em propriedades na região de Afonso Bezerra. Só assim concluímos que o manejo adotado é o grande fator agravante que proporciona uma queda na produtividade e, conseqüentemente, falha no retorno financeiro ao criador.

    Mar. 1 - v. 4, No. 09, p. Art. 766-772 (2010)
  • A artrite encefalite caprina (CAE) é uma síndrome degenerativa progressiva lenta, multissistêmica, provocada pelo Retrovírus Tipo C da subfamília Lentivirinae, afetando os sistemas articular, mamário e nervoso, acarretando grandes prejuízos econômicos, pela morte ou descarte de animais, pela queda na produção, perda de peso, predisposição a infecções secundárias, e gastas com tratamentos e assistência de médicos veterinários. Os sinais clínicos mais frequentes são artrite, mastite e encefalites, apesar de muitos dos animais infectados permaneçam assintomáticos. A forma mais importante de transmissão é a transmissão vertical, por meio da ingestão de leite ou colostro infectado, contudo a transmissão horizontal também pode ocorrer. O controle da CAE consiste na tentativa de diminuir a infecção viral no rebanho. Tendo os cabritos separados das mães ao nascer, devendo ser alimentados com colostro pasteurizado. A CAE consta na lista de doenças de notificação obrigatória da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), ressaltando a importância da identificação da doença na região (OIE, 2011a).

    Nov. 1 - v. 8, No. 21, p. 2550-2674 (2014)
  • A artrite encefalite caprina (CAE) é uma enfermidade viral multissistêmica que afeta principalmente os sistemas nervoso, articular e mamário, acarretando grandes prejuízos econômicos. Com o presente trabalho teve-se como objetivo avaliar a prevalência da artrite encefalite caprina no rebanho caprino do município de Alegre/ES, e os fatores de risco para ocorrência dessa doença. Foram selecionadas aleatoriamente sete propriedades no município, e aplicadas entrevistas socioeconômica e de manejo da propriedade. Amostras de sangue foram coletadas de todos os caprinos com mais de seis meses de idade, armazenadas e enviadas ao Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal CCA-UFES, para realização do teste sorológico de imunodifusão em gel de Agar (IDGA-Biovetech®), seguindo todas as orientações do fabricante. Foram avaliados soro de 156 animais, de sete propriedades, no qual 12 animais foram sororeagentes, contabilizando uma prevalência de 7,69% da CAE no município de Alegre. As principais variáveis avaliadas (manejo reprodutivo, participação de feiras eventos, presença de assistência técnica, presença de banco de colostro, tratamento térmico do colostro, tipo de ordenha) não apresentaram significância estatística (p>0,05) para ocorrência da CAE, sendo necessários mais estudos na tentativa de elucidar os possíveis fatores de risco que favoreçam a ocorrência da doença na região. Apesar da baixa soroprevalência encontrada no munícipio de Alegre/ES, esforços devem ser dirigidos na tentativa de implantar medidas de controle e prevenção da enfermidade.

    Nov. 1 - v. 8, No. 21, p. 2550-2674 (2014)
  • É relevante estudar a resistência anti-helmíntica na caprinocultura, já que a produção e a produtividade deste segmento é prejudicada devido ainfecção por endoparasitas. Desta forma, objetivou-se avaliar a ação anti-helmíntica da ivermectina 1% sobre nematódeos gastrintestinais de caprinos naturalmente infectados, oriundos do Setor deovinocaprinocultura da Universidade Federal Rural do Semi-Árido em Mossoró, RN. Foram utilizados 20 caprinos SRD, divididos igualmente em grupo controle e grupo tratado, sendo neste último administrado, ivermectina 1% no primeiro dia de experimento. As coletas de fezes foram feitasantes da administração do fármaco e após dez dias do experimento. As amostras foram submetidas a exames coproparasitológicos no Laboratório de Parasitologia Animal da UFERSA, onde a análise da eficiência da droga foi feita pelo teste de redução na contagem de ovos nas fezes e a diferenciação das larvas infectantes pela coprocultura, sendo os dados analisados estatisticamente pelo programa RESO 2.0. A eficiência da ivermectina foi de 80%, com intervalo de confiança e limite superior de 92%. Sendo os helmintos mais resistentes à ação da ivermectina, o gênero Haemonchus, com redução de 77% da carga parasitária.

    Jan. 2 - v. 8, No. 02, p. 0084-0229 (2014)

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