Pesquisa de amastigotas de Leishmania spp. em linfonodos, medula óssea, baço, pele e sangue de cães naturalmente infectados

Autores

  • Marcus Vinícius de Lima Furtado
  • Milena Araúz Viol
  • Veronica J. Babo-Terra

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v5n30.1198

Palavras-chave:

Leishmaniose visceral; diagnóstico; cães; erliquiose

Resumo

A Leishmaniose Visceral é uma antropozoonose que resulta do parasitismo dos hospedeiros vertebrados por protozoários do gênero Leishmania, transmitida por insetos hematófagos pertencentes ao gênero Lutzomyia. Os cães são considerados os principais reservatórios do parasita, sendo importantes para a manutenção do ciclo da doença. Nos últimos anos, a doença vem se disseminando por muitas regiões do Brasil, com uma crescente e preocupante prevalência em Mato Grosso do Sul, principalmente em Campo Grande. O diagnóstico da Leishmaniose canina deve ser feito com base nos sinais clínicos, na visualização do parasita em materiais de biopsia de linfonodos e medula óssea, em exames sorológicos como a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), ELISA, métodos moleculares como a Reação da Polimerase em Cadeia (PCR) ou ainda por cultivo. O objetivo desse trabalho foi avaliar a presença de formas amastigotas de Leishmania spp. em materiais obtidos por punção de linfonodos, medula óssea, baço, sangue periférico e pele, de cães sorologicamente positivos para os testes de ELISA e Imunofluorescência indireta. Entre os 32 animais estudados, a presença de formas amastigotas de Leishmania spp. foi observada em todos os órgãos em 24 cães. Foi verificada também a presença de mórulas sugestivas de Ehrlichia canis em 12 animais, sendo que 4 destes cães foram parasitologicamente negativos para Leishmania spp., reforçando a necessidade de métodos diagnósticos mais eficazes para a confirmação da leishmaniose canina.

Downloads

Publicado

16-09-2015

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Pesquisa de amastigotas de Leishmania spp. em linfonodos, medula óssea, baço, pele e sangue de cães naturalmente infectados. (2015). Pubvet, 5(30). https://doi.org/10.22256/pubvet.v5n30.1198