Hemocromatose em Ranfastídeos: patogenia e tratamento, uma revisão

Autores

  • Bruna Cristina Perticarrari da Silva
  • André Luiz de Oliveira Faccioni
  • Edson Ronaldo Bueno
  • Mariana Jungers Calderaro Nahum
  • Maria Carolina Gonçalves Pita

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v8n9.1713

Palavras-chave:

Ranfastídeos, Tucanos, Hemocromatose, Ferro

Resumo

Hemocromatose é uma afecção que ocorre por depósito excessivo de ferro em diversos órgãos, principalmente no fígado, em níveis que provocam alterações patológicas estruturais e funcionais ao órgão. Esta doença acomete comumente espécies da família Ramphastidae em cativeiro, pois estes animais são onívoros e desenvolveram mecanismos para a eficiente absorção de ferro em dietas com baixa disponibilidade deste micronutriente, o que causa em caso de dietas com níveis elevados do mesmo, sobrecarga. As principais causas relacionadas à hemocromatose são a predisposição genética, o consumo de dietas desbalanceadas ricas em ferro, doenças que causem hemólise e iatrogenia. O diagnóstico clínico é dificultado por manifestações inespecíficas, geralmente relacionadas à lesão hepática. Como diagnóstico laboratorial pode-se utilizar exames bioquímicos como nível sérico de ferro, ferritina, enzimas hepáticas, ácidos biliares, capacidade total de ligação de ferro e índice de saturação da transferina. O diagnóstico definitivo é feito pela biópsia hepática. Para tratamento, utiliza-se flebotomias ou o uso de quelantes de metal. Conclui-se que são necessários mais estudos que facilitem o diagnóstico precoce da doença e que confirme a eficácia dos tratamentos utilizados, uma vez que a hemocromatose é comum em Ranfastídeos criados em cativeiro

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Publicado

08-09-2015

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Hemocromatose em Ranfastídeos: patogenia e tratamento, uma revisão. (2015). Pubvet, 8(09). https://doi.org/10.22256/pubvet.v8n9.1713

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